Justiça determina a suspenção de mais uma pesquisa realizada pelo mesmo instituto que fez pesquisa em Jatobá, dessa vez em Ibimirim

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PESQUISA-SUSPENSA

A Justiça Eleitoral da 128ª Zona de Ibimirim, Pernambuco, emitiu nesta quinta-feira (11) uma decisão relevante em resposta a uma representação interposta pelo diretório municipal do UNIÃO BRASIL contra o INSTITUTO DATATRENDS LTDA e EDMAR LYRA CAVALCANTI JUNIOR – ME. A controvérsia girava em torno da divulgação da pesquisa eleitoral PE-08522/2024, registrada no PesqEle e divulgada posteriormente.

A representação argumentou que a pesquisa violou as disposições legais estabelecidas pela Resolução TSE 23.600/2019, buscando a suspensão da sua divulgação até o julgamento de mérito da causa. O cerne da questão estava na utilização de um questionário referente a outro município, Xexéu-PE, ao invés de Ibimirim-PE, objeto da pesquisa.

O magistrado responsável pela decisão fundamentou-se nos requisitos exigidos pela legislação eleitoral para o registro de pesquisas, destacando a obrigação de fornecer informações precisas e pertinentes sobre a pesquisa em questão. Ao constatar a inadequação do questionário utilizado, decidiu pela concessão da tutela de urgência, suspendendo a divulgação da pesquisa e veiculação de seus resultados até a análise completa do caso.

Esta é segunda pesquisa cancelada pelo INSTITUTO DATATRENDS LTDA, no município de Sertânia, o juiz da 62ª Zona Eleitoral, Gustavo Silva Hora, impugnou uma pesquisa do Instituto DataTrends que apontou a pré-candidata da oposição, a empresária Pollyana Abreu, na liderança da corrida eleitoral em Sertânia. A decisão liminar saiu na segunda-feira, 1, três dias após a divulgação do levantamento por diversos blogs. Essa é a segunda pesquisa do instituto impugnada no Sertão pernambucano. A primeira foi barrada pela Justiça Eleitoral em Mirandiba.

Esse é o mesmo instituto que divulgou uma pesquisa recentemente no município de Jatobá. Ao se apurar aos dados disponibilizadas, algumas informações repassadas pelo instituto no site da Justiça eleitoral provocaram muitas dúvidas nos bastidores da cidade. Critérios de transparência de informações exigidos pela justiça eleitoral para registrar uma pesquisa e garantir, com isso, a possiblidade de checagem dos resultados não foram disponibilizados, deixando a população completamente descrente sobre a legitimidade dos resultados.

Lembrando que todas as informações repassadas à justiça eleitoral são de inteira responsabilidade da empresa contratada para elaborar a pesquisa, e que a justiça eleitoral não faz qualquer controle ou checagem sobre os resultados ali registradas no site.

 

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