Eleição 2024: “Mesmo com todo esse arsenal, o Galo cresce absurdamente”, analisa aliado governista

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Galinho

Por Ivone Lima

PAULO AFONSO- O governo estaria a essa altura da competição com a faca e o queijo da eleição na mão. Terá o apoio do governador – é preciso ser muito insensato para crer que Jerônimo dará as costas aos apoios que recebeu tanto de Luiz de Deus (PSD) como de  Anilton (MDB)-; tem reforços importantes como o time do deputado federal Mário Jr, dono regional da legenda que irá abrigar o pré-candidato à reeleição, Marcondes (PSD); e, o que mais se fala: toda a expertise de Anilton que venceu três pleitos e ocupará parte estratégica do governo. Como se diz no futebol, um timaço!

Porém, um apoiador governista, em conversa com esta jornalista, foi cético: “É impressionante como, apesar de toda essa movimentação no governo, o que mais eu vejo é o nome de Galinho (PSDB) disparar. Todo dia o homem cresce, ele tá forte demais! Vejo que estamos numa grande embarcação com destino ao fundo do mar”, pressentiu a fonte.

Até aqui sem pesquisa qualificada divulgada pelas questões já conhecidas – custam uma enormidade – é certo que o governo vai tentar diminuir essa desvantagem respondendo urgentemente às demandas apresentadas, como fez agora, com as enchentes. Simplesmente fez picada na área rural e levou praticamente toda a sua administração para a região do Bogó – área crítica neste período.

Outra ação eficaz é marcar em cima do Galo. Há, precisa-se reconhecer, outro problema, esse mais interno. Os políticos fazem acordos com Marcondes, mas a contragosto. “Uma pessoa difícil, ruim de jogo mesmo; travado”, detalhou outra fonte, em caráter reservado a mim.

“Os vereadores (de governo) fizeram uma reunião na Câmara e lá a única certeza que eles tinham era de que não tinham certeza nenhuma sobre firmar qualquer acordo com o prefeito em exercício”, disse-me outro vereador sobre comentários dos corredores da Câmara. Numa eleição polarizada como se apresenta esta, o estilo de Marcondes joga contra.

Não é que tudo sejam flores no lado do Galo. Semana passada, a falta de firmeza em levar adiante uma decisão interna tomada pelo grupo, deu uma tremenda dor de cabeça na Câmara e serviu de palco para o então líder da oposição, o pré-candidato a prefeito Marconi Daniel (PV), classificar de “golpe”, uma resolução da maioria da bancada que preferia ser liderada por Jean (PSD).

Por ora, ao que se pode observar, são questões acessórias que passam ao largo do posicionamento da maioria do eleitor, pronto para imprimir uma mudança profunda e gostosamente se rendendo ao canto do Galo, cada dia maior e mais forte.

 

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