PAULO AFONSO – Comida e remédio são dois itens que não deveriam faltar ao cidadão. É certo que, no curso da pandemia e agora, ambos estão juntamente em crise afetados pela grande demanda. Há mais pessoas desalentadas precisando de comida e, quase na mesma proporção, doentes.
Outro problema, garante o secretário de Saúde, Adonel Júnior, é a burocracia e a falta de insumos para a fabricação dos remédios que são distribuídos na Farmácia Básica de Saúde.
A população está reclamando a falta principalmente de remédios para controlar a hipertensão e a diabetes e de outros também.
Adonel falou à RBN. “Nós temos medicação na atenção básica, as controladas e as tradicionais. Nós temos alguns processos licitatórios explicando como se dá o deserto e porque existe essa variação do dólar, nós já explicamos a população que temos medicação controlada; os processos são lentos, são morosos, mas nós estamos abastecendo a farmácia para atender os anseios da população.”
“Tem remédio que não faz parte do acervo municipal nem estadual.”
O secretário falou sobre medicamentos reclamados pela população em redes sociais, mas que não fazem parte da obrigação municipal, ou são do acervo do estado ou federal:
“Muitas vezes se veicula algumas imagens em grupos de medicação que não fazem parte do acervo, são remédios particulares, então eu peço a todos, que tenham esse cuidado, mas nós estamos trabalhando muito para melhorar o serviço público.”
“O dólar variando muito impacta no produto final, então quando terminamos um processo licitatório com medicação cotava a 20 reais, ela passa a ser 40, e aí o fornecedor não consegue atender, e eu preciso de outro processo, isso acaba sendo um problema. Mas o fornecedor da farmácia básica do município está em dia”, garantiu Adonel.
Adonel disse ainda que algumas medicações estão em falta também no setor privado. “Estava com uma receita e rodei em 7 farmácias do município, na rede privada, não tinha no mercado, a previsão é que chegue na próxima semana e por variação de valor.”
