Familiares e amigos organizam feijoada beneficente para Rosa, há 5 meses internada e com graves sequelas da Covid

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A Rádio Bahia Nordeste noticiou nesta segunda-feira (11), o drama vivido por uma família de Paulo Afonso em que Maria Rosane da Costa, conhecida “Rosa”, de 43 anos -recém-completados-, sofre as sequelas da Covid-19.

De acordo com o esposo de Rosa, o senhor Jailton, ao repórter Thiago Nascimento, Rosa ficou três dias internada na UPA e depois precisou ser transferida para a UTI do Hospital Municipal no BTN, onde ficou 22 dias.

“Ela saiu e ficou com sequelas. Os médicos foram percebendo que ela não estava falando; não conhecia e perdeu todos os movimentos. A situação dela é difícil hoje, ela saiu da UTI, está internada – na sala de enfermaria-, mas para ela vir para casa precisa ter todos os equipamentos”, explicou Jailton.

A família reside no bairro Perpétuo Socorro, e o Janilton está desempregado.

Ainda de acordo come ele, o município não tem como arcar os equipamentos, por isso, a solução foi procurar a Justiça por meio da Defensoria Pública.

“O município não fornece esse serviço, fui à Defensoria Pública e agora dependemos da Justiça, do juiz, ainda não sei o que vamos ter que arcar, o que vai ser preciso.”

Rosa está há 5 meses e 15 dias internada.

Bibi, amigo da família, fez um apelo à população: “O nosso amigo Tião está sofrendo pela situação da esposa dele. Eu sou um representante do bairro Perpétuo Socorro e estou aqui pedindo que quem puder ajudar, ajude, ela está para receber alta, então nós vamos começar com essa feijoada, o rapaz está desempregado, ele tem o comércio dele, mas não está bom. Eu agradeço muito ao povo de Paulo Afonso que ajudar o nosso amigo Tião.”

Os amigos estão organizando uma feijoada beneficente. “Ela é batalhadora, trabalhou muitos anos no restaurante aqui, o povo conhece, ela é muito querida, por isso eu conto com o apoio do nosso povo, dos moradores da Perpétuo Socorro.”

Os equipamentos são muitos e caros. “Vamos ajudar essa nossa amiga porque a gente não sabe o dia de amanhã, ontem foi ela e amanhã, pode ser qualquer um de nós.”

Além de home-care, o esposo contou que vai precisar de oxigênio, cilindro, cama adaptada. “Tudo adaptado entende?, e ela só pode vir para casa depois de estar pronto. Eu como esposo, estou abalado, chego lá, falo com ela, e ela não responde.”

Telefone para contato: ( 75) 98834- 7412; (75) 3282 -4872.

 

 

Manoel Alves com conteúdo: Thiago Nascimento/RBN.

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