Bahia: APLB mantêm impasse e professores não retornam para aulas semipresenciais

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Mesmo com o retorno das aulas semipresencias desde o dia 26 de julho, o governo da Bahia não entrou em acordo para retomadas dos professores da rede estadual de ensino. Na noite da última quarta-feira, 11, a reunião com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia (APLB) resultou na permanência do impasse.

No encontro, a APLB reafirmou a posição dos professores de só voltarem às salas de aula 15 dias após receberem a segunda dose da vacina contra a Covid-19. A categoria é a favor de manter as aulas de maneira virtual até que todos os profissionais estejam imunizados com as duas doses.

“Pedimos ao governo que garantisse a conclusão da vacinação dos profissionais de ensino até o dia 10 de setembro, mas não houve acordo. O governador segue irredutível na decisão de manter as escolas abertas, mesmo sem estrutura nas unidades e vários casos de contaminação de professores e alunos após a volta presencial”, disse ao G1, o presidente do sindicato, Rui Oliveira.

O sindicato informou que 95,6% dos professores decidiram pelo retorno somente após a imunização completa e que a categoria não irá retornar ao trabalho semipresencial em agosto. A APLB busca na Justiça a manutenção das aulas remotas.

As aulas da rede estadual foram retomadas no dia 26 de julho e desde então foi registrado baixo presença de professores. As aulas foram retomadas para alunos do ensino médio em formato híbrido. As turmas foram dividas em 50%. Com metade dos alunos assistindo aula presencial segunda, quarta e sexta, e outra metade na terça, quinta e sábado. Nos dias que não estiverem na sala de aula, os alunos irão assistir as aulas de maneira virtual. Os grupos invertem na semana seguinte.

Fonte: A Tarde

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