Em uma entrevista ao site Manoel Alves, a coordenadora das barreiras sanitárias do município de Jeremoabo-BA, Aialla Nathan, esteve falando das ações de enfrentamento do coronavírus e da importância das barreiras nas entradas da cidade, que tem como principal objetivo o monitoramento de pessoas proveniente de outras localidades.
Desde o dia 24 de março, com a implantação das barreiras, este serviço já monitorou e abordou 11.689 pessoas no mês de abril, 14.502 no mês de maio e 12.863 no mês de junho. Já na abordagem de veículos, os números contabilizam 4.399 no mês abril, 4.390 em maio e 3.297 no mês de junho.
Conforme a profissional de saúde, mesmo com toda a estrutura e empenho da prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, a população não tem contribuído com os cuidados para o risco de contaminação do vírus, dificultando o trabalho daqueles que estão na linha de frente em combate disseminação da Covid-19.
“Infelizmente nas barreiras o que nos preocupa é a chegada dos ônibus clandestinos, que nem sempre permite que façamos o nosso trabalho, que segue todo um protocolo, algumas pessoas insistem em não passar pela triagem. Muitos também não aceitam pelo fato de não poder entrar na cidade, já que a recomendação é apenas para o acesso em casos de urgência e emergência, pra quem mora em outra município. E também na maioria das vezes, algumas pessoas burlam as barreiras, deixando o carro no posto, e passando a pé nas barreiras de terra. Outro fator importante, é que o pessoal que vem da área rural da cidade, não cumpre os cuidados necessários quanto a aglomeração de gente nos veículos que fazem o transporte dos povoados, a maioria não usa máscaras e sempre acaba provocando este deseconforto na hora da abordagem, disse a coordenadora”.
Aialla reforça que população deve se conscientizar mais, colaborar com estas ações para que seja evitado o aumento de casos de contaminação da doença. “É uma coisa constante, todos os dias agente ver a abertura de barreiras, quando tentam passar de forma irregular na cidade. Acham que a barreira não tem nem uma necessidade, quando na verdade, o nosso trabalho tardou a chegada do vírus aqui em Jeremoabo, quanto em outros municípios mais próximos, já registravam um número de casos preocupante, disse.