Klopp, grana, projeto e seis meses de namoro: como o Liverpool seduziu Alisson

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A transferência recorde de Alisson para o Liverpool começou a ser costurada pelo menos seis meses antes, quando o goleiro já fazia uma temporada destacada pela Roma. Desde as conversas iniciais, o estafe do brasileiro se convenceu de que o clube inglês tinha o projeto esportivo mais interessante entre todas as possibilidades de futuro. O técnico alemão Jürgen Klopp, investimentos na equipe e na aproximação das categorias de base ao time profissional

O negócio só foi fechado na tarde da última sexta-feira, quando as bonificações ligadas à performance foram decididas.

A presença de Jürgen Klopp e a sintonia dele com a gestão de um grupo norte-americano, o Fenway Sports Group, deixaram os agentes de Alisson empolgados com a possibilidade de o goleiro jogar no Liverpool. O único empecilho que poderia surgir tinha nome: Real Madrid. Todos admitiam que seria difícil falar “não” ao poderosíssimo clube espanhol em caso de uma proposta semelhante.

Só que o Real tentou levar na camisa. Ofereceu € 40 milhões, quase a metade dos € 75 milhões (€ 62,5 milhões fixos + € 12,5 milhões em bônus) pagos pelo Liverpool à Roma, valor que transformou o titular da seleção brasileira no goleiro mais caro da história do futebol.

A Roma sabia que perderia, mas resistiu enquanto pôde. Pediu mais, tentou cobrir para forçar os Reds a subirem sua oferta, e acabou conseguindo um valor considerado irrecusável.

O Chelsea, outro interessado, parou nos € 60 milhões. Contra os Blues, entretanto, pesou a ausência na próxima edição da Liga dos Campeões, torneio que impulsionou a carreira de Alisson com a ida da Roma até a semifinal.

Antes de saber quanto cada clube poderia oferecer, o estafe de Alisson já enxergava no Liverpool uma possibilidade mais atraente, principalmente pelas incertezas vividas pelo Real Madrid, sem dois protagonistas do tricampeonato europeu: Zinedine Zidane, o técnico, e Cristiano Ronaldo, o craque. Além disso, havia um impasse sobre a transição da posição, defendida com sucesso pelo costarriquenho Keylor Navas.

Fonte: globo.com

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