Luiza de Deus faz declaração surpreendente sobre a transferência de pacientes com câncer de Paulo Afonso para SE

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Durante participação ao vivo na Rádio Bahia Nordeste, nesta terça-feira (13), a ex-candidata a deputada estadual Luiza de Deus surpreendeu ao se posicionar sobre a polêmica transferência dos atendimentos oncológicos do Hospital Núcleo Vida, em Paulo Afonso, para o Hospital de Amor de Lagarto, em Sergipe, a 235 km de distância.

Luiza defendeu a decisão afirmando que o Estado da Bahia teria optado pela mudança com base em critérios como qualidade e custo. “O Estado, dentro de requisitos, entendeu que para atender o maior número de pessoas, com a melhor qualidade, com o melhor custo, essa foi a medida necessária”, declarou.

Ela também afirmou que o Hospital Núcleo Vida teve a oportunidade de participar de um processo de licitação:

“A Núcleo Vida teve a oportunidade, sim, de participar de um processo, de uma licitação. E ela se manifestou, ela apresentou as suas propostas. Se elas não foram condizentes com o melhor, para um bem maior, a gente não pode crucificar toda uma dinâmica.”

A fala chamou atenção por destoar da versão oficial apresentada pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). Em nota divulgada também hoje, dia 13 de maio, a pasta afirmou que a decisão foi tomada de forma colegiada, em instâncias intergestoras regionais e bipartite, com as presenças anuências do Ministério da Saúde e de secretários municipais, e não menciona qualquer tipo de processo licitatório como base para a mudança.

Ainda durante sua fala, Luiza ampliou o debate, afirmando que a decisão envolve uma política de saúde nacional, que considera as necessidades de vários estados. “Não é um único Estado. É uma política de saúde que tem sido nacional. A gente abrange outros Estados e a gente também precisa vislumbrar as necessidades de todos os outros, sabe?”, disse ela.

Ela também aproveitou para criticar a relação entre as esferas de governo em Paulo Afonso:

“Infelizmente, o que eu tenho visto aqui no nosso município é uma parceria entre governo municipal com governo estadual por conveniência. Isso não é legal.”

Redação PA4

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