Quando ainda as terras sertanejas do norte da Bahia estava ligada a igreja particular de Senhor do Bonfim, chegava ao Brasil, em 24 de maio de 1969, juntamente ao saudoso Padre Mário Zanetta, que viria a ser o terceiro bispo de nossa Diocese, o missionário italiano, Padre Mário Lourenço Tori.
Estabelecendo-se em Paulo Afonso junto aos padres Alcides Modesto, João Evangelista e outros, ajudou a organizar a criação da Diocese de Paulo Afonso. Padre Lourenço, segundo contam as pessoas que com ele conviveram, era muito carismático e estava sempre sorrindo. O seu zelo apostólico lhe levava a estar junto do seu povo, seja na Igreja ou no ordinário da vida cotidiana.
Apaixonado por motocicletas, faleceu em um acidente de moto, em 03 de fevereiro de 1973, no Bairro BNH em Paulo Afonso, no local onde hoje se encontra um cruzeiro em frente a Igreja de São Lourenço (construída após a sua morte).
Seu falecimento foi sentido pelos familiares, com quem se comunicava sempre por meio de cartas desde o Brasil, pelos fiéis pauloafonsinos e principalmente, por Padre Mário Zanetta, seu melhor amigo que, dando prosseguimento a missão que os trouxe, passou 25 anos de vida na ausência física do irmão a quem tanto estimava. Seus restos mortais se encontram no cemitério da cidade, que levou o seu nome, seu coração junto ao altar da igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ao qual incentivou a sua construção.
No entanto, sua memória permanece viva no coração do povo pauloafonsino que foi marcado para sempre pelos simples três anos que conviveu em seu meio.
Por Pascom
