Há exatos 15 dias a cidade de Paulo Afonso ficou estarrecida e indignada com um crime brutal, ocorrido no início daquela tarde de 4 de agosto, no Benone Resende. Uma mulher foi abatida dentro de casa a tiros da forma mais covarde possível. Segundo o sobrevivente, o esposo Celso, “ela morreu quando tomou um dos tiros no lugar dele. ”
O acusado da barbárie é o vizinho que está foragido desde então.
Nesta terça, 18, passado esses dias, o irmão da vítima, Ugo, fez um desabafo, lembrando que se Patrícia estivesse viva, seria seu aniversário:
“Hoje completa 15 dias que a Patrícia foi assassinada no Benone Resende, e seu algoz ainda não foi preso. Onde a Justiça referente a minha irmã ainda não aconteceu. Ela deixou três filhos, de idade oito, onze e dezessete anos. Deixou sua casa, sua religião, sua família, por causa de um ser que por possuir uma arma achou-se no direito de tirar satisfação e tirar a vida dos outros, iria ser duas vidas, a dela e a do marido, se ela por ser uma pessoa destemida, corajosa e amorosa não tivesse ido ao encontro para defender seu marido. Hoje por uma consciência macabra, dessa heroína que morreu para defender seu marido Celso, completaria mais um ano de vida. Nós infelizmente continuamos ainda a clamar por Justiça. É inadmissível numa sociedade como a nossa, um fato desse acontecer e o assassino continuar a solta. Gostaria de aproveitar e agradecer a cada um de vocês da RBN, porque eu acabei tomando conhecimento parcialmente do fato através de vocês. Quero agradecer o apelo por Justiça também dos ouvintes que ao saberem entraram em contato, mandando mensagem de carinho, obrigada a todos pelo apoio carinhoso e caloroso o qual a minha família vem recebendo desde então. Peço que todos aclamem também por Justiça porque outros infelizmente já passaram por isso e poderão passar. A Justiça tem de ser feita, ou a dos homens e com certeza a divina irá existir”, disse Ugo por meio de áudio à RBN.
