Detento, morto no presídio Regional, teve muitos problemas de “convivência” com outros detentos, diz direção

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Alexandro Silva, diretor do presídio Regional de Paulo Afonso, disse em entrevista ao repórter Thiago Nascimento da RBN que, está surpreso com o possível homicídio do detendo Alexandro,  vulgo “Bruxo” havido nesta segunda-feira 13, na área externa da unidade. O jovem havia sido condenado a 21 anos de reclusão e cumpria pena há oito, acusado de um latrocínio.

Há apenas cinco meses gerindo o presídio, Alex comentou que o jovem havia pedido para mudar do local “porque estava sendo ameaçado de morte. ”

De acordo com o diretor, foi feita a mudança. “A população carcerária de onde ele se encontrava não havia problema, por isso nós fomos surpreendidos. ”

Relacionamento difícil com os demais presos

Alex detalhou na entrevista que o jovem teve muitos problemas com outros presos. “Era um interno conhecido da sociedade. Ele tinha uma ficha que causava um certo temor na população e teve vários problemas com alguns presos, tinha muita dificuldade de convivência pelo histórico de algum tempo, não de agora, mas de antes, por ter sido um interno dado à violência.”

O diretor da unidade prisional foi cauteloso em dar detalhes do suposto crime e disse que espera a conclusão da Polícia Civil para divulgar todos os detalhes da ocorrência.

O diretor da unidade prisional foi cauteloso em dar detalhes do suposto crime e disse que espera a conclusão da Polícia Civil para divulgar todos os detalhes da ocorrência.

“Aqui nós temos em média 500 presos. Primeiro vamos verificar todas as circunstâncias, eu não individualizo os presos, trato da mesma forma para que não haja tratamento diferenciado. Infelizmente foi um fato que eventualmente acontece nas unidades prisionais, e a gente fique chateado porque o nosso interesse aqui é que todos saiam melhores do que entraram, meu lema é que a deve receber o preso e devolver o cidadão, mas em alguns casos não acontece, lamentamos muito, inclusive aos familiares. Vamos tomar as providências para que não volte acontecer.”

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