“Não passou de excesso de cachaça”, diz polícia sobre suposto sequestro de jovem em Inhapi

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A equipe plantonista da Delegacia Regional de Polícia (1ª-DRP), sediada em Delmiro Gouveia, informou, na manhã desta quarta-feira (13), durante entrevista à rádio Correio FM, que o suposto sequestro da jovem Paloma da Conceição Raimundo, 24, ocorrido na noite desta terça-feira (12), na verdade não passou de uma ilusão dela devido ao excesso de bebidas alcoólicas que teria ingerido.

O agente policial civil Djalma relatou na entrevista que a polícia passou a investigar o caso, logo que a mãe da jovem procurou a delegacia para relatar o suposto sequestro da filha. “Apuramos que, na verdade, a filha dela estava embriagada, passou mal e chamaram uma ambulância para socorrê-la. Devido ao estado de embriaguez em que estava, ela confundiu a ambulância e os socorristas com sequestradores”, contou.

Ainda de acordo com o policial, o Deic chegou a entrar no caso, que foi registrado na delegacia pela mãe da jovem, Maria Luciene da Conceição. Ela relatou para a polícia que, juntamente com a filha e outras pessoas, estava em um velório em Inhapi e retornavam para Delmiro Gouveia, no momento em que o carro com o qual viajavam deu problema mecânico em um trecho da BR-423, no povoado Leobino, em Inhapi

Eles ficaram parados a margem da rodovia federal, aguardando outro veículo para continuarem a viagem, quando, segundo a mãe da vítima, a filha e uma amiga resolveram pedir ajuda aos ocupantes de um carro, de cor prata e placa não anotada, que teria um giroflex e estava parado em posto de combustíveis, próximo do local onde o carro em que elas estavam apresentou problema.

Ainda de acordo com Maria Luciene, ao aproximar-se do veículo, um dos ocupantes, que seria um homem, puxou a filha dela para dentro do carro, que saiu em disparada pela rodovia, seguindo na direção do povoado Carié, em Canapi.

Conforme Maria Luciene, a amiga da filha dela ainda tentou ajudar, correndo atrás do carro, mas não conseguiu alcançá-lo. A mãe da vítima registrou o suposto sequestro na Delegacia Regional de Polícia (1ª-DRP), sediada em Delmiro Gouveia, que passou a investigar o caso, inclusive com o apoio da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic).

Sem contar detalhes de como foi liberada pelos supostos sequestradores, a jovem, que é moradora de Delmiro Gouveia, entrou em contato com uma amiga na manhã desta quarta-feira (13), por meio de um aplicativo de comunicação instantânea para informar que está bem e que se encontra na residência de uma tia.

“Eu tou bem gente. Eu cheguei aqui na casa de tia, peguei uma carona na ambulância”, disse Paloma no áudio enviado à amiga, que teve o nome preservado.

Uma testemunha relatou para a reportagem que a jovem chegou suja, mancando de uma perna e chorando muito, na casa da tia, em Inhapi. “Ela ainda está muito atordoada. Diz que tentaram atirar nela e que ela saiu correndo por dentro do mato”, contou.

A reportagem tentou contato telefônico com os citados, mas não obteve êxito.

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