Presídios do Amazonas contarão com força-tarefa por 90 dias

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O massacre que resultou em 55 mortes dentro de presídios do Amazonas acendeu o alerta de autoridades de segurança e dos estados onde há detentos da facção ou aliados da FDN (Família do Norte). O medo é que exista uma repetição do “efeito cascata” da guerra da facção, como ocorreu na crise prisional no início de 2017. O temor fez com que especialistas e autoridades tentassem evitar uma nova onda de assassinatos dentro e fora das cadeias.

Em 2017, após o assassinato de 56 presos no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus, outros massacres foram registrados em presídios de Roraima e do Rio Grande do Norte. Também foi desencadeada uma série de homicídios fora das cadeias nos estados onde o PCC (Primeiro Comando da Capital) rivalizava com facções adversárias. Mesmo onde não havia ação da FDN, aliados criminosos “compraram” a briga pela parceira, como no caso de presos de Alcaçuz (RN), onde o PCC entrou em guerra com o Sindicato do Crime.

Por conta da disputa das facções, o ano de 2017 foi o mais violento da história do país, com 63,8 mil assassinatos registrados (30,8 para cada 100 mil habitantes), com grande destaque para os estados do Nordeste e do Norte, onde houve disputa por territórios desses grupos. Agora parece que a crise é mais localizada e parte de uma disputa interna na FD

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