Após aprovação dos vetos de LD, BTN perde receita e se iguala ao gabinete do prefeito: 6 milhões de reais

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PAULO AFONSO – Pedro Macário (PP) conduziu nesta quinta feira 10, sua 1ª reunião no Parlamento e não teve o fim esperado por ele: o orçamento do BTN passou de 7 milhões para 6 milhões de reais.

O presidente disse após o término da extraordinária, que teve os vetos do prefeito Luiz de Deus (PSD) aprovados por unanimidade, em que ele reajusta o orçamento sem as emendas modificativas que previam aumento de 1 milhão para o orçamento da subprefeitura do BTN,  que o complexo de bairros saiu perdendo.

Pedro Macário em sua 1º sessão como presidente do Legislativo.

“O BTN foi prejudicado, mas veja uma coisa, até bem pouco tempo sequer tinha orçamento, nós brigamos e chegamos a seis (R$ 6 milhões), então nós vamos buscar essa receita, eu não falo como presidente, mas como vereador, nós vamos fazer o melhor para a sociedade”, disse o presidente da Câmara Pedro Macário.

Antes das explicações técnicas do advogado da Câmara, Aderval Tenório, os vereadores José Carlos Coelho (PRB), Jean Roubert (PTB) e Mário Galinho (SD) disseram que votariam contra os vetos. Porém, o advogado explicou que o administrador do BTN, Luiz Humberto, fez um orçamento preciso dentro do Quadro de Detalhamento de Despesa (QDD) e fixou em 6 milhões de reais, assim não era possível fazer essas emendas, pois não havia no quadro o destino da aplicabilidade delas.

“Para se fazer emendas desse tipo nós temos que ser muitos claros de onde vem e para onde vão, e já está tudo contido no orçamento dado pela subprefeitura”, explicou Tenório.

Daí por que os vereadores mudaram de ideia, aprovaram os vetos, mas se mantiveram críticos a um fato inexplicável: como o orçamento de uma subprefeitura para uma população de mais de 50 mil habitantes pode se equiparar ao do gabinete do prefeito?, mesmo sabendo que o BTN é contemplado em várias obras de estrutura e participa evidentemente do orçamento geral do município.

 

Por Ivone Lima.

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