Galinho é novato com melhor desempenho e conseguiu o sonho de todo político: a correspondência do povo

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PAULO AFONSO – 525 votos abriram um flanco na política doméstica Pauloafonsina e permitiram o ingresso de um político verde – sequer político com a moldura necessária que, foi chegando com o caminho percorrido por Mário Galinho (SD) nestes dois anos de atividades parlamentares na Câmara e, principalmente fora dela.

Galinho não fala em Ruy Barbosa, nem sei se já leu algo sobre Mahatma Gandhi, ele faz melhor:  vocaliza a linguagem da dor, do desespero e das necessidades do povo.  Daí porque 525 votos [guardada as diferenças entre pleitos] avançaram para mais de 8 mil em menos de dois anos. Trajetória inédita na política local. Diga-se: remando contra a maré, porque ter voto utilizando o aparelho municipal é uma coisa, indo contra ele, outra muito diferente.

A mudança obrigatória

Mário precisa deixar o espaço para o político sem se desligar dos valores que lhe deram essa excelente aceitação popular. Dito de outra forma: usar frieza e inteligência e não embarcar em canoa furada.

A primeira embarcação fadada ao naufrágio, que o parlamentar está com um pé dentro, é essa tentativa de colocar uma chapa para concorrer à presidência da Câmara, oposta à encabeçada por Pedro Macário (PP), por dois motivos óbvios: primeiro porque não ganha, e segundo, porque só vai criar embaraço com o colega, gratuitamente, quando o momento é de convergir.

Se Mário Galinho consegui abrigar essas duas características em sua personalidade, aliadas ao fato de que é uma pessoa sem passado, ou seja, contra ele não há acusação de nenhum ilícito, jovem e disposto, será difícil barrar sua caminhada vitoriosa. Detalhe: quando um político assim ganha, o maior vencedor é o povo.

 

Por Ivone Lima.

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